A Adega da Zabele junta António Zambujo, Luís Leão e João Pedro Freixial Baião, mas não é uma simples casa de vinho. O espaço foi igualmente pensado como uma residência artística, seja na área da pintura, escultura e artesanato. Inevitavelmente, como ponto de honra, noites dedicadas ao fado e ao cante alentejano não podiam ficar de fora.

O vinho surge de uma paixão entre amigos que se conhecem desde sempre e cultivam o gosto pelas raízes alentejanas. A Vidigueira só poderia ser a região escolhida. O espaço, instalado numa adega fundada em 1879, faz o estágio dos vinhos e pode ser visitado.

O lançamento de “Outro Sentido”, “Guia” e “Quinto”, referência a nomes de álbuns de António Zambujo, marcou a passagem dos mesmos ao estado líquido. Já para o “O Mesmo Fado” e “O Meu Cante” promete-se o devido destaque às raízes do músico: o fade e o cante. Conta-se, assim, a história da discografia de Zambujo.

Para a garrafa, optaram por um modelo diferenciado e de peso menor com o mote da sustentabilidade. A rolha tem uma garantia de 30 anos, é topo de gama e utilizada nos melhores vinhos.

A premissa está na vontade e empenho que cultivam de forma transversal: criar um produto premium que possa contribuir para dignificar uma região que lhes é tão querida, trazendo valor acrescentado à já enorme qualidade dos vinhos nacionais.